E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós.
Por Frankcimarks
Oliveira
Pretendo com esta
mensagem :
1-
Incentivá-lo a buscar a Cristo em Oração;
2-
Ensiná-lo como buscar a Cristo
corretamente;
3-
Demonstrar que todos quanto buscam a
Cristo , acham-no.
Nosso
Senhor é o Deus misterioso e altíssimo. Seus pensamentos são mais altos
que os nossos, bem como os seus caminhos mais elevados que os nossos. A verdade é que
nossa mente é limitada demais para perceber toda a grandeza do Deus das
escrituras.
Pensamos
que o achamos, mas na verdade somos nós quem somos achados pelo Invisível Deus.
É Ele quem se deixa encontrar quando se revela docemente a nós outros. Assim
como José no Egito se deu a conhecer a seus irmãos, Cristo se dá a conhecer a
seu povo por meio de sua graça. De modo que seria impossível acharmos aquele
que se oculta nas alturas.
“Ninguém
conhece o Filho
senão somente o Pai”. Ora, somente Deus pode nos revelar
quem é Cristo. Quando Pedro respondeu a Jesus “ quem os homem dizem que eu sou”,
Pedro por revelação
divina disse : “Tu és o Cristo, o
Filho do Deus vivo”. A carne e o sangue sozinhos jamais chegariam a essa
conclusão.
Aquele
carpinteiro parecia ser o filho de José
e de Maria da Galileia. Porém, era o verbo encarnado habitando entre os
pecadores. Ele mesmo fizera as estrelas
e as nomeou. Foi ele quem criou as galáxias e é ele quem as sustenta com
seu poder. Como um Deus tão poderoso pôde se tornar um homem?
Eu
o amo porque
ele me amou
primeiro. Eu o reconheço, porque ele mesmo se deu a
conhecer a mim. Sua graça me abriu os olhos e me deu fé salvadora, agora eu
posso cantar : “Eu sou dele e ele é meu”.
Oh,
amigos, como eu quisera que Cristo mesmo brilhasse em vossos corações! Que com
seu fulgor de glória iluminasse os olhos do vosso entendimento para que se
dobrassem diante dele e dissessem : “viemos adorá-lo” Para que então
depositassem a seus pés os
bens mais valiosos e o admirassem por sua humildade.
“Cristo
é o que existe de mais
belo”, diz uma canção que gosto muito de cantar. Como isso se tornou verdade
para mim!” Cristo é a centralidade do
universo”. Sim, a razão primeira de todas as coisas.
Agora,
perceba Cristo nos evangelhos
andando entre os
pecadores. Ele andou com meretrizes e
publicanos e não só isso, assentou-se com estes para ceiar. Como não admirar a
Cristo? Como não ficar espantado com seus gestos e atos? Com certeza ao olhar
para Cristo tu irás sentir fortes emoções em tu’alma, visto que Cristo é
esplêndido e glorioso, mas ao mesmo tempo ele é manso e humilde de coração.
Cristo
é tão acessível aos pecadores que dois
mendigos ousaram levantar a voz a ele em súplicas fervorosas, crendo que mesmo
sendo um Mestre tão notoriamente singular, os atenderia. Eles não pouparam suas gargantas, antes bradaram
àquele que está com
os ouvidos abertos para ouvir. “ Mestre, tem
compaixão de nós e ajuda-nos”. Como é importante saber usar as palavras! Cristo
foi quem disse “ Eu sou Mestre e Senhor”, logo estes dois homens se reportaram
a Cristo com toda a reverência que seu Mestre exigia.
Não podemos
ir a Cristo
se não cremos naquilo que ele
ensina. Como iremos a Deus
se não cremos que ele exista ou se duvidamos de sua palavra? Não há esperança
para aqueles que ainda que roguem, o façam com dúvidas em seus corações.
Precisamos reconhecer
Cristo como Mestre e acatarmos
suas doutrinas, e então ao clamarmos seremos ouvidos. “ Mestre, tem compaixão
de Nós e ajuda-nos” foi uma das
orações mais curtas de toda a bíblia,
mas como ela está carregada de significado e profundeza!
Primeiro, ela foi uma oração
coletiva. Como é bom
nos unirmos em oração juntamente com aqueles que necessitam do favor do bom
Jesus! Levantemos a voz e clamemos não só por nós mesmos, mas por aqueles que também carecem do que carecemos. Aqueles dois homens
eram iguais, ambos estavam no mesmo estado. O que fizeram? Uniram-se em suas
fraquezas para clamar ao dono da misericórdia.( Não estou dizendo que só
acertamos quando oramos coletivamente, mas que também precisamos orar assim.
Cristo orava só, mas também orava com seus discípulos)
Segundo, ela foi uma oração humilde.
Quem apela para compaixão sabe que nada merece. Aliás, todo mendigo sabe que
ninguém lhe deve nada. Nossas orações deveriam se parecer mais com esta aqui em
análise. Muitas vezes vamos a Deus e não recebemos nada porque somos arrogantes
demais. Não trate Deus com impenitência, antes humilhe-se debaixo de sua potente mão e quem
sabe assim terás algum favor dele. Deus abomina
o orgulhoso, mas dá graça ao humilde.
Terceiro, ela foi uma oração
convicta. Eles reconhecem
a capacidade de Cristo para ajudá-los. Por mais que isso soe estranho,
muitos de nós oramos e nem mesmo cremos que Deus possa responder nossas
petições. Somos como a onda do mar. Quando não sabemos pedir , não cremos que
possamos receber. Inútil é este exercício!
Aqueles
mendigos se uniram em suas fraquezas; Buscaram pelo
mesmo benefício; Creram no poder de Cristo e foram humildes para suplicar
compaixão e graça. Por que tu não fazes o mesmo, leitor? Eles receberam o que tanto almejavam , não
somente porque souberam se aproximar do Senhor, mas porque o Senhor mesmo em
sua bondade se deixou achar por eles. “Quem busca encontra”.
Apenas para
que tua fé
te lance aos pés do Mestre, quero que lembres de
Zaqueu, de Bartimeu, de Jairo, de Nicodemus, dos reis magos, de Simão do
templo, de Ana, a profetisa, da Cananéia, do centurião e de tantos outros que acharam um tesouro
escondido em Jesus Cristo.
Mestre,
ajuda-nos a te encontrar. Deixe-se achar por nós. Abra os nossos olhos e nos
leve a sala do trono onde estás majestosamente. Sim, Mestre, queremos te ver em toda a sua formosura , mas
sabemos que somente tu podes nos conduzir . Ah, Senhor, tem compaixão de nós e
ajude-nos. Amém.
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